13 maio 2012

- Meu filho, dá aquele sorrisinho que a mamãe gosta?




[...]

Cazuza, com um gorro de papai noel na cabeça, distribuiu os presentes tentando desesperadamente se sentir vivo.
Apesar de toda a animação, notei uma pontinha de tristeza em seus olhos fundos, mais profundos ainda do que se mostravam. Então lhe pedi com delicadeza:

- Meu filho, dá aquele sorrisinho que a mamãe gosta?

Cazuza sorriu de lado com todos os dentes à mostra, escancarados pela magreza. E, pela 
primeira vez, abracei meu filho pressentindo a fatalidade da dor de perdê-lo. […]
Emocionado com a cerimônia da data natalina, Cazuza retribuiu meu abraço e me disse baixinho, colado ao meu ouvido:

- Mamãe, aconteça o que acontecer, eu vou estar sempre junto de você!







{trecho do livro: só as mães são felizes}


e... mais uma vez eu me emocionei com estas histórias do Caju, a Lucinha Araújo, sim merece respeito, admiração e tudo o que for bom por ter pensado nos outros no momento em que o mundo parecia desabar na sua cabeça, depois que perdeu seu único filho  de uma forma que e não tinha como lutar contra a morte dele e a única coisa que podia fazer era esperar para que o dia chegasse, essa mulher é uma vitoriosa, são pessoas como ela que o mundo deveria ter em demasia....

2 comentários:

  1. Emocionante, é mesmo difícil ter de aceitar a morte de um filho, nem consigo imaginar, pois é minha linda amiguinha de coração sensível!
    Beijos.
    Ivone

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  2. Nem dá pra imaginar ter que perder o filho :/

    Beeijos,
    www.blogmundodamoda.com

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